segunda-feira, 2 de maio de 2011

C.F

Toma um café, que o mundo acabou faz tempo.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Só mais palavras

Me policiando, milimetricamente medindo cada palavra, cada gesto, não queria cair, novamente. Passei a tarde pensando nos seus olhos, com um suspiro de certeza de que estava sentindo tudo novamente, pra que tanta cautela se cheguei ao mesmo lugar e esse é meu erro, pensar que iria sempre escapar.
Passos, e palavras desenham um dia de tantas descobertas, o que se consideraria um dia normal, ao seu lado é quase uma aventura, dentre sorrisos largos o seu olhar vai clareando contra o sol, fazendo o desenho perfeito, guardado em minha memória. Me dei conta que é perigoso isso que chamam de o ‘’entregar-se’’, e hoje não me darei por completo. E não faço questão que faça sentido, quem sabe, alguém entenderá o que tenho tentado escrever, em forma de viveres, que as vezes tentamos fugir a nossa própria maneira, procurando reagir, achar alguma razão eloqüente entre a sobriedade de estar novamente voltando ao inicio e o medo de ter o mesmo final.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Like a star

Perdida na noite, olhando entre a janela, a brisa bate em meu rosto e eu só sei pensar nessa semelhança, você vem como uma brisa e me devasta feito um tornado, é como se sentisse, mas não pudesse ver, talvez eu mesma me cegue. Perco o sono, acordo, ando, penso, deito, me pergunto centenas de vezes as mesmas perguntas dais quais já tenho resposta, então por que é que continuo me questionando? Diz-me se guarda a lembrança de meu sorriso consigo, que te direi que levo-te pra toda vida em milhares de pensamentos guardados, desde sorrisos mais distraído ao mais belo sorriso envergonhado, seguido de uma palavra carinhosa e amiga, guardo-te dentre as mais belas lembranças, das quais me voltam a todo instante. Deixe-me dizer, nada melhor do que teu refugio, nem que seja para encontrá-lo nas melodias, aquelas que me fazem sorrir e logo me vem em mente, você.



‘’Como uma estrela atravessando o meu céu
Como um anjo fora da página
Você apareceu em minha vida
Senti como eu nunca mais seria a mesma
Como uma música no meu coração
Como óleo nas minhas mãos
É uma honra amar você. (...) ‘'

domingo, 16 de janeiro de 2011

Tolice não?

Ah meu bem, como já imaginávamos , pra que ousar pensar que seria diferente, que seria tão fácil te olhar nos olhos e deixar fluir lentamente ,como as batidas dentro de mim, tolo da minha parte, ando, vou , volto, paro e penso, sempre e sempre, e é essa inigualável vontade de dizer-te tudo que penso, coragem é o que me falta, estranhamente digo isto quando coragem nunca foi um refugio, é realmente fatos, que procuro, reviro, e encontro, que me fazem sentir viva, esperando um sequer ato contrario que me faça entregar-me de vez novamente, ai meu bem já saberá, será tolice novamente, achando que poderei controlar e manipular tudo isso, aqui.

Noite qualquer

Enquanto a musica vai desenhando a noite vivida intensamente, entre copos e sussurros de trechos discutidos musicalmente, dividindo viveres , resenhando o passado , e tentando achar sentido ao vazio que constantemente assusta , revirando passos, um gole ,dois e tudo que sobre é o olhar vago e pensamento distante, quase parado. Discrepância da vida achar que se pode sentir , que se pode ser, achar que tudo é irrelevante diante de seus olhos que comem as imagem e transformam-nas em pensamentos que relutam a sair de sua mente, e nos conformemos, a vida passa relativamente e o que queremos é somente algo que nos consuma a ponto de anestesiar , esse vazio, essa falta , essa ansiedade de sentirmos , pois então que seja, faça, viva, morra, mas sinta ou não sinta jamais.

domingo, 18 de abril de 2010

Cama de gato

Do lado de fora do quarto ainda existiam alguns ecos de toda aquela euforia. É engraçado ver como a graça é um dos pontos mais em comuns entre elas. Uma única sinfonia alegre. Longe alguém notaria a diversidade de sentimentos extremados.
Enquanto a melodia sistematizava a distração de todas, ela também abria a porta pra cada pensamento próprio. Dali, sim, depois de alguns minutos adentro, perceberíamos que aqueles rostos rosados maquiados devidamente de acordo com o viver, traziam uma série de dúvidas sobre o amanhã.
Pra que eu possa continuar, os senhores leitores interessados necessitam tomar parte de todo esse emaranhado de possíveis almas amantes.
Cabelos longos que ornavam com a tonalidade de sua pele. Trazia junto a si alguns acontecimentos sobre o ontem que de fato abrem caminho pra um diálogo despojado, interessante. Seu olhar de sonhadora limitava-se talvez por não acreditar tanto no amanhã, entretanto, me surpreendia a cada nova atitude de que lhe fazia mulher capaz de despedaçar qualquer parede que a impossibilitaria de crescer ou até então amar. Essa era Lina, que deitada sobre um colchão já usado pelas outras companheiras, despontava uma série de carícias sobre Nathália, que no momento encontrava-se acolhida no regaço de teu ventre.
Ao lado dessa menina-mulher, encontrava-se Thaís. Os senhores leitores devem ficar cientes de que ao longo dessa trama a abordarei como koka, um apelido que dizia muito sobre a pessoa em questão. Koka é uma pessoa alegre, que pintava no presente algumas boas gargalhadas a serem tiradas no amanhã. Era difícil vê-la reunida com as outras garotas. Gostava de ficar sozinha em seu quarto e até em certos momentos distraia-se com qualquer lembrança. Era uma menina-mulher, definitivamente. Apesar de ser uma pessoa alegre extrovertida, por dentro apresentava-se fria, ríspida. Um tipo de casulo protetor que a impedia de qualquer sentimento remoto. Talvez fosse um grande medo de dar o coração a tapa. Já carregava várias cicatrizes que a fizeram assim, calculista. Todavia, deve-se lembrar que o passado sempre permanecerá no instinto, e por isso, tinha tanta gente querida ao seu redor. Encantadora e fria, é uma notável pessoa, apesar de pequena.
É necessário que haja um grande conhecimento sobre olhares para que você consiga enxergar a alma de uma pessoa. Entretanto, a personagem em questão trazia consigo um olhar intrigante, e por isso, de difícil leitura. Não só por ser mestiça e carregar este encanto que é a miscigenação, mas também por ser quase impossível le-lo. Seu efêmero sorriso desmontava qualquer tentativa de escapatória desse entregar-se que ela nos submetia. Assim como koka, demonstrava-se firme mediante aos amores, mas por dentro tua alma que em fogo penava já planejava um futuro encontro. Se não bastasse, sua seriedade era evidente diante dos problemas. Conseguia resolver tudo com a espontaneidade de um diálogo de semáforo. Não que trazia consigo falas decoradas, mas por responder tudo de acordo com suas vontades e desejos. O que difere em tudo isso, é que suas vontades eram sempre feitas, mas seus desejos trazia o suor de quem luta pelo o que quer. Era uma mulher fascinante de se admirar. Se fossemos levar em conta as regras do livro do pequeno príncipe “Tu és responsável por tudo aquilo que cativas” teria que ter pelo menos mais três horas a mais no dia pra se responsabilizar pelos ditos encantados, já que resolvia tudo o que estava ao seu alcance. Fora isso, era uma muher como todas as outras ali deitadas, bonita e integra.
Para completar nossa gama de mulheres, lembremos de citar sobre Nathália. Era um menina completamente diferente de todas as outras. Enquanto algumas aparentavam ser mais rígidas e frias, a personagem em questão exibia a frente de tudo o seu coração quase que totalmente dilacerado de tanto ser usado como amadura. Não que seja sua vontade, mas envoltos por um mundo completamente fora de foco, de tempos em tempos, constroem-se pessoas assim, com o coração tão delicado que trás o sorriso dos românticos e o cinismo dos modernos. Podemos denominar sim sarcasmo, o uso dos sentimentos como proteção. Sabe que vai se machucar, e mesmo assim ousa, tenta, luta. Apesar de todo esse rótulo, é uma pessoa entregue. Entregue a qualquer risada, qualquer brisa, qualquer momento. De vero não é todo minuto que sofremos por amores, e por exibir o íntimo a frente, desfrutava de certos viveres como ninguém conseguiria desfrutar. Talvez devêssemos nos inspirar nesse enredo parnasiano de viver por viver, amar por amar, querer por querer; talvez seja a solução de todo esse gelo que parece inextirpável dos corações daqueles que um dia sofreram. Era conhecida na sua cidade por causa de sua orientação sexual um pouco a frente, nada que as outras personagens não possuam também. Afinal, o mundo hoje nos oferece várias opções, neste caso, duas.

Por: Alan Rodrigo Rocha

segunda-feira, 8 de março de 2010

...

Qual seria tamanha conexão entre ambas,o que me prende ainda entrelaçada em seus braços que faz esquecer-me de tudo em minha volta.O que seria essa dependência,essa necessidade de ter a presença,das duas partes assim por dizer.Tamanhas diferenças,que nos tornam quase completamente opostos,será então essa a razão,ou uma delas,na verdade também prefiro não saber.Definir saudade é tão difícil quanto guardar uma lembrança vaga que marcou esse tal presente que hoje nos faz sermos o que somos.Se minhas vontades são apenas pensamentos guardados,prefiro ter tua companhia e um copo de alguma bebida barata que me faça perder os sentidos em meio a sorrisos noite a dentro.